Publicación Artículo científico (article). 2020

Neoliberal hybrid governance in public education

La gobernanza híbrida neoliberal en la educación pública

Revista Iberoamericana de Educación
oai:rieoei.org:article/3817
Revista Iberoamericana de Educación
  • Díez-Gutiérrez, Enrique-Javier
In this paper I review the current trends in the governance policies of education systems, analyzing the case of Spain with its latest educational laws. Policies that import and apply ideas and practices from the business sector to the public education sector, with the collaboration of new private actors and with the aim that schools are increasingly managed as businesses. This approach is known as "neoliberal governance." This neo-liberal management is driven through three indirect “soft power” strategies: the principles of choice and competition, performance standards and accountability systems, where the function of the State would be to monitor the results, leaving the actors to act autonomously. These control and management technologies serve to “govern without government,” inviting themselves to submit themselves to education professionals and educational communities, who thus learn to govern themselves by following certain norms and beliefs established at a distance, which are deeply rooted. . They are presented as efficiency, neutral and technical elements. It is thus generating “internal” policies that build a type of subjectivity and identity, (re) socializing in neoliberal principles, practices and values., En este texto revisamos las tendencias actuales en las políticas de gobernanza de los sistemas educativos, analizando el caso de España con sus últimas leyes educativas. Políticas que importan y aplican ideas y prácticas del sector empresarial al sector público educativo, con la colaboración de nuevos actores privados y con la finalidad de que las escuelas se gestionen cada vez más como empresas. Este enfoque se conoce como “gobernanza neoliberal”. Este gerencialismo neoliberal se impulsa a través de tres estrategias indirectos de “soft power”: los principios de la elección y la competición, los estándares de rendimientos y los sistemas de rendición de cuentas, donde la función del Estado sería la supervisión de los resultados, dejando a los actores que actúen de forma autónoma. Estas tecnologías de control y gestión sirven para “gobernar sin gobierno”, invitando a someterse por sí mismas a los profesionales de la educación y las comunidades educativas, que aprenden así a gobernarse siguiendo ciertas normas y creencias establecidas a distancia, que se van arraigando profundamente. Se presentan como elementos de eficiencia, neutrales y técnicos. Se está así generando políticas “interiores” que construyen un tipo de subjetividad y de identidad, (re)socializando en principios, prácticas y valores neoliberales., Neste texto revisamos as tendências atuais nas políticas de governança dos sistemas educacionais, analisando o caso da Espanha a partir das últimas leis de Educação. Políticas que importam e aplicam ideias e práticas do setor empresarial na rede pública de Educação, com a colaboração de novos atores privados, visando que as escolas sejam administradas cada vez mais como empresas. Este enfoque é conhecido como “governança neoliberal”. Este gerencialismo neoliberal é impulsionado por três estratégias indiretas de “soft power”: os princípios da eleição e da competição, os padrões de rendimentos e dos sistemas de prestação de contas, onde a função do Estado é supervisionar os resultados, deixando os atores agirem de forma autônoma. Estas tecnologias de controle e gestão servem para “governar sem governo”, convidando os profissionais da educação e as comunidades educativas a se submeterem a si mesmos, aprendendo desta maneira a se governarem seguindo certas normas e crenças estabelecidas a distância, que vão se arraigando profundamente. São apresentadas como elementos de eficiência, neutros e técnicos. Assim estão sendo geradas políticas “interiores” que constroem um tipo de subjetividade e de identidade, (res)socializando em princípios, práticas e valores neoliberais, Neste texto revisamos as tendências atuais nas políticas de governança dos sistemas educacionais, analisando o caso da Espanha a partir das últimas leis de Educação. Políticas que importam e aplicam ideias e práticas do setor empresarial na rede pública de Educação, com a colaboração de novos atores privados, visando que as escolas sejam administradas cada vez mais como empresas. Este enfoque é conhecido como “governança neoliberal”. Este gerencialismo neoliberal é impulsionado por três estratégias indiretas de “soft power”: os princípios da eleição e da competição, os padrões de rendimentos e dos sistemas de prestação de contas, onde a função do Estado é supervisionar os resultados, deixando os atores agirem de forma autônoma. Estas tecnologias de controle e gestão servem para “governar sem governo”, convidando os profissionais da educação e as comunidades educativas a se submeterem a si mesmos, aprendendo desta maneira a se governarem seguindo certas normas e crenças estabelecidas a distância, que vão se arraigando profundamente. São apresentadas como elementos de eficiência, neutros e técnicos. Assim estão sendo geradas políticas “interiores” que constroem um tipo de subjetividade e de identidade, (res)socializando em princípios, práticas e valores neoliberais
 
DOI: https://rieoei.org/RIE/article/view/3817
Revista Iberoamericana de Educación
oai:rieoei.org:article/3817

HANDLE: https://rieoei.org/RIE/article/view/3817
Revista Iberoamericana de Educación
oai:rieoei.org:article/3817
 
Ver en: https://rieoei.org/RIE/article/view/3817
Revista Iberoamericana de Educación
oai:rieoei.org:article/3817